“Memórias da Fronteira” espectáculo único em Valença

No próximo sábado, 16 de Junho, às 21h30, será apresentado em sessão única uma peça de teatro sobre as memórias do contrabando e trapiche em Valença. Esta peça é uma encomenda da ADRIMINHO à Fértil, que a partir do seu director, Rui Alves Leitão, escreveu e encenou a partir de várias entrevistas que foram recolhidas antecipadamente. A interpretação e construção cénica é feita com a comunidade local.

O espectáculo é o culminar de várias actividades ligadas à memória do contrabando e trapiche, desde uma exposição fotográfica a uma edição de uma revista com partes de histórias recolhidas.

Sinopse

Uma linha imaginária que divide dois países. Uma alfandega que protege essa linha imaginária. Todos fazem as suas vidas contrariando as regras para a qual foi criada essa linha. E quando ela acaba? O que é que começa?

A fronteira entre Portugal e Espanha teve fim a 25 de Junho de 1991. Até lá o contrabando e o trapiche deu de comer a muita gente. Valença, tal como todas as nossas raias, está cheia de histórias que ainda hoje podem ser lembradas por alguns. É a partir dessas histórias que o autor criou uma nova história, ficcional, mas no entanto, verdadeira.

O fim da fronteira permitiu novas vidas, assim como a criação desta peça.

Ficha artística

Dramaturgia e encenação Rui Alves Leitão
Interpretação Andreia Gomes, Cátia Sousa, Rita Nicolau e Vasco Prado
Cenografia Rita Nicolau
Investigação Cristina Ribeiro
Produção Executiva Salete Samico
Fotografia Estúdio Custódio Pereira
Agradecimentos A todos os dezasseis entrevistados que deram mote a esta peça de teatro, em especial ao Salustiano Faria pela sua disponibilidade e dedicação ao projecto.

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